segunda-feira, 23 de abril de 2012

domingo, 18 de maio de 2008

Combustíveis fósseis...


O nível de vida alcançado pela população dos países ocidentais e mais recentemente por parte da população dos países de economia emergente, fez-se à custa da utilização do carvão, petróleo e gás natural, como recursos energéticos e matérias-primas.
Mas a que preço?
A utilização dos combustíveis fósseis liberta para a atmosfera vários componentes gasosos que vão alterar a sua composição, aumentando a concentração dos chamados gases de estufa, nomeadamente do dioxido de carbono.
O dioxido de carbono representa, em termos médios, cerca de 0,035% da composição da atmosfera, mas é o principal responsável pelo efeito de estufa; ao reter parte da radiação terrestre, vai contribuir para o equilíbrio térmico da Terra.

Antes da Revolução industrial, a atmosfera terrestre tinha cerca de 280 partes por milhão de dioxido de carbono, hoje, esse valor cifra-se em 380 partes por milhão, aumentando aproximadamente duas partes de milhão anualmente.
O aumento do dioxido de carbono na atmosfera contribui para o aumento do efeito de estufa e consequentemente para o aumento do aquecimento global do Planeta. Estima-se que a temperatura média do globo, no último século,tenha aumentado cerca de 1ºC,e todos testemunhamos directa ou indirectamente as suas consequências: alterações nos padrões de pluviosidade, a diminuição das calotes glaciárias, um aumento do nível médio das águas do mares,... .
Prevê-se, que continuando a aumentar a libertação de CO2 ao ritmo actual,só faltam três décadas e meia para que se atinja o limite máximo que devemos respeitar,450 partes por milhão de CO2, para a sustentabilidade da vida na Terra.
Então que fazer?
É obvio que a solução passa pela diminuição das emissões do CO2 e outros gases de estufa para a atmosfera! Mas estaremos nós, cidadãos do mundo ocidental,dispostos a alterar o nosso padrão de consumo? Estarão os grandes grupos económicos dispostos a abdicar de lucros avultados e apostrarem nas energias alternativas e na utilização de outras matérias-primas? Se o crescimento económico dos países desenvolvidos se fez à custa da utilização de recursos naturais facilmente exploráveis e baratos, até à poucos anos, teremos o direito de impor outro padrão de crescimento económico aos países em desenvolvimento, detentores de importantes reservas de combustíveis fósseis?
Até agora,só os europeus e os japoneses começaram a reduzir marginalmente as emissões de CO2(com o Protocolo de Quioto- 1997, os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990).Os Estados Unidos (não assinaram o Protocolo),representando um quarto do total mundial de emissões, continuam a ser os mais poluidores, e países como a China e a Índia também têm vindo a aumentar as suas emissões.
Entre cépticos e optimistas, todos estão de acordo; é urgente uma mudança!

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Para onde vai a água?


A agricultura consome 70% da água utilizável. O algodão e o arroz
precisam de enormes quantidades de água ao longo do seu ciclo vegetativo. De todas as sementes produzidas, 40% servem para alimentar animais que, por sua vez, são consumidas pelo Homem! Se o Homem consumisse menor carne e mais vegetais, diminuiria o consumo de água!
A agricultura também polui as correntes de água subterrânea e de superfície com os fertilizantes, pesticidas, herbicidas e dejectos de animais e lodo. A agricultura biológica poderá ser uma alternativa!
A evolução tecnológica permitiu reduzir as necessidades de água na actividade industrial. Nos anos trinta para a produção de uma tonelada de aço requeria 60 a 100t de água, hoje em dia bastam seis. A água para arrefecer as centrais térmica pode ser reciclada, mas mesmo assim a indústria é responsável por 20% do consumo de água no nosso planeta.
A indústria polui a água com químicos tóxicos e metais pesados. As centrais termoeléctricas originam a chuva ácida.
Para uso doméstico o Homem utiliza 10% da água utilizada, mas a sensibilização da população e o avanço tecnológico tem vindo a diminuir o consumo nos países desenvolvidos. Antes de 1990, a maior parte das casas de banho americanas utilizava 20 litros de água por cada descarga do autoclismo, hoje esse valor descer para 6 litros.
Os esgotos não tratados sujam os rios; a água salgada penetra nos aquíferos costeiros, deteriorando o seu uso …
Cabe ao Homem ponderar a sua acção!

National Geographic - Abril 2001 ( Adaptado)

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Haverá água para todos?


Evapora-se dos oceanos cai sobre a terra, corre para os rios e volta a fluir para o oceano. A água entra num ciclo – ciclo hidrológico, aparentando ser um recurso natural ilimitado; mas apenas 2,5% da água do Planeta é potável. A maior parte da água potável está reservada nas calotes glaciárias, sendo só 0,6% utilizável.
Embora o ciclo hidrológico gere uma quantidade constante de água, a sua qualidade vai-se deteriorando à medida que a população aumenta. Cerca de oitenta países já anunciaram racionamentos, e mais de mil milhões de pessoas não dispõem de água potável para beber. Morrem diariamente cerca de 25 000 pessoas devido a doenças relacionadas com a falta de água.
Todos nós precisamos de 0,05metros cúbicos de água potável por dia para beber, cozinhar e para uso sanitário, refere Peter GleiK, especialista hídrico. No entanto um sexto da população mundial sobrevive com quantidades menores. Áreas com densidade populacional elevada e poluição descontrolada criam escassez, mesmo em regiões húmidas de África e da Ásia.
Alguma água pode ser reutilizada, embora necessite de tratamento, mas a água para irrigação não pode ser reciclada. Nos Estados Unidos, cerca de 30% da água para irrigação é bombardeada do aquífero High Plains. Hoje esse aquífero tem níveis tão baixos, que levaria milhões de anos a repor de forma natural os valores antigos !



National Geographic - Abril 2001 (Adaptado)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

A Terra – o Planeta Azul …



Imagine que a história do Universo se resume a um ano; que decorreram doze meses entre o Big Bang e hoje!
Nesta escala, o sistema solar e a Terra apareceram a 13 de Setembro, as primeiras manifestações de vida no nosso planeta a 11 de Outubro, os primeiros mamíferos a 26 de Dezembro, os hominídeos às 21h e 45m de 31 de Dezembro, o homem de Neandertal às 23h 57m e o nascimento de Cristo às 23h 59m e 56s.
Já pensou que a pré-história do Homem não representa mais que algumas horas na história do Universo, e a história apenas alguns segundos!
“A Fabulosa História da Terra” – Selecções do Reader´s Digest (adaptado)


A nossa galáxia – a Via Láctea, congrega 100 000 milhões de estrelas, e uma delas é o Sol.
A Terra ocupa a 3ª posição no sistema solar e tal como os outros planetas deste sistema, executa um movimento à volta do sol, demorando aproximadamente 365 dias e 6 horas a fazer o percurso completo – movimento de translação; simultaneamente executa um movimento sobre o seu eixo imaginário – movimento de rotação, com uma duração de 23h e 56m.
O nosso planeta tem uma superfície de 510 000 000Km2,; 70,8% dessa superfície é ocupada por água e 29,2% pelas terras emersas. A água reflecte o azul do céu, e difunde a radiação do espectro solar da banda do azul, por isso a Terra vista do espaço é dominada pelo azul, percorrida por faixas brancas de nuvens!
Perante a imensidão do Universo, a Terra nada mais é que um minúsculo grão de areia numa extensa praia, talvez deserta; mas aqui há Vida, este é o nosso lar, por isso é importante preservar o Planeta Azul!